A COMUNICAÇÃO EFETIVA REALIZADA POR ENFERMEIROS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA FRENTE AOS CUIDADOS PALIATIVOS

• Published in: Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences Vol. 7; no. 9; pp. 561 - 578
• Main Authors: Araújo, Crystianne Samara Barbosa, Almeida, Daiana Lima, Silva, Luciana Araújo da, Simião, Rosiane Ribeiro, Lima, Maria Vanessa Bezerra, Santos, Nelson Gonçalves de Medeiros, Barros, Nágela Marceli dos Santos, Inácio, Bruno da Silva, Penha, Lucineide Sousa, Pinheiro, Francisca Lucieide Rodrigues
• Format: Journal Article
• Language: English
• Published: 11.09.2025
• ISSN: 2674-8169; 2674-8169
• DOI: 10.36557/2674-8169.2025v7n9p561-578

Os cuidados paliativos têm como  propósito proporcionar conforto e qualidade de vida para pacientes com doenças graves ou incuráveis, além de oferecer suporte emocional e espiritual para a família, em todas as fases da doença. Como objetivo principal compreender a atuação do enfermeiro na Unidade de Terapia Intensiva na comunicação efetiva aos pacientes em cuidados paliativos. Trata-se de um estudo caratér descritivo, exploratório de abordagem qualitativa. Participaram do estudo profissionais da enfermagem atuantes em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Utilizou-se como instrumento de coleta de dados um questionário semiestruturado. Os dados foram analisados através da interpretação de gráfico e tabelas com a  utilização da literatura pertinente. Respeitou os princípios éticos e legais estabelecidos pela resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Constatou-se que a maioria dos profissionais enfermeiros participantes do estudo tiveram durante a sua formação profissional algum tipo de formação de como comunicar-se com pacientes em cuidados paliativos. Enquanto integrante da equipe de saúde, todos acreditam que a comunicação efetiva poderá ser utilizada como instrumento essencial nos cuidados prestados a esses pacientes.  Evidenciou que a comunicação pelos profissionais é realizada pelo toque e do diálogo. Ainda, afirmaram que a comunicação efetiva sendo realizada de forma adequada poderá ter muita influência na aceitação dos familiares.Ressaltaram ainda que a maior dificuldade encontrada durante a comunicação com os familiares foi a não aceitação do diagnóstico da paliação.  Concluiu-se que através da comunicação efetiva os profissionais de saúde, em especial a equipe de enfermagem,  poderá atender às   necessidades e aos desejos desses pacientes ajudando no alivio o  no desconforto físico e psicológico proporcionando cuidados humanizados ao paciente e aos seus familiares.