ANÁLISE COMPARATIVA DO USO DE INIBIDORES DA BOMBA DE PRÓTONS E DE ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES H2 NO TRATAMENTO DA GASTRITE

Considerando a alta prevalência da gastrite e seu impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes, justificou-se a realização desta pesquisa para compreender e comparar a eficácia e segurança dos dois principais grupos de medicamentos utilizados no tratamento da gastrite: os inibidores da b...

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Published inBrazilian Journal of Implantology and Health Sciences Vol. 6; no. 7; pp. 965 - 980
Main Authors Moura, Felipe César Lopes de Souza, Paula, Letícia da Fonte Porto Carreiro de, Sarmento, Pâmela Morett de Sena, Ferreira, Nathália Simões de Medeiros Rufino, Mello, Guilherme Barros Vieira de, Leite, Marina de Araújo, Costa, Guilherme de Barros, Pessoa, Iasmim Camila Chaves, Távora, Cecília Avellar Diniz Rebêlo, Britto, Lara Casimiro, Lima, Camilla Baldin Novaes, Santos, Leonardo Barroso de Moraes, Neto, Arnóbio Ângelo de Mariz, Paiva, Sylvia Ferreira Grisi, Freire, Simone Zanetti, Souza, Carla Naiara Amorim Vieira de, Mota, Ana Ingrid Riva Sampaio, Chiavini, Mariê Scortegagna, Madeira, Paloma Raissa da Silva, Barreto, Hellen Acácia Félix, Angelo, Victor Delano Pereira Matias, Carvalho, Luísa Leite, Lacerda, Yuri Eulálio Raposo, Neta, Rosa de Lourdes Beltrão Firmino
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 09.07.2024
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ISSN2674-8169
2674-8169
DOI10.36557/2674-8169.2024v6n7p965-980

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Summary:Considerando a alta prevalência da gastrite e seu impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes, justificou-se a realização desta pesquisa para compreender e comparar a eficácia e segurança dos dois principais grupos de medicamentos utilizados no tratamento da gastrite: os inibidores da bomba de prótons (IBPs) e os antagonistas dos receptores H2. Objetivou-se revisar e sintetizar a literatura científica existente sobre a eficácia e segurança dos IBPs e dos antagonistas dos receptores H2, comparar seus mecanismos de ação, efeitos colaterais e desfechos clínicos, identificar as melhores práticas para a utilização de cada classe terapêutica em diferentes cenários clínicos, e fornecer recomendações baseadas em evidências para guiar a escolha do tratamento mais apropriado para pacientes com gastrite. Para tanto, procedeu-se a uma revisão bibliográfica qualitativa, utilizando bases de dados como Scielo, Google Acadêmico, revistas científicas, repositórios acadêmicos e bibliotecas virtuais, incluindo materiais publicados em múltiplos idiomas. Desse modo, observou-se que os IBPs demonstraram maior eficácia na supressão da secreção ácida e na cicatrização de lesões gástricas, porém com um perfil de segurança a longo prazo que inclui potenciais efeitos colaterais graves. Os antagonistas dos receptores H2, embora menos potentes, apresentaram um perfil de segurança relativamente melhor. Concluiu-se que, embora os IBPs sejam geralmente preferidos para condições graves de hipersecreção ácida, a escolha entre IBPs e antagonistas H2 deve considerar os riscos e benefícios individuais para cada paciente, além de suas condições clínicas específicas.
ISSN:2674-8169
2674-8169
DOI:10.36557/2674-8169.2024v6n7p965-980