Saúde urbana, ambiente e desigualdades

• Published in: Revista brasileira de medicina de família e comunidade Vol. 6; no. 19; pp. 110 - 115
• Main Authors: Azambuja, Maria Inês Reinert, Achutti, Aloyzio Cechella, Reis, Roberta Alvarenga, Silva, Jacqueline Oliveira, Fisher, Paul Douglas, Rosa, Roger dos Santos, Bordin, Ronaldo, Oliveira, Francisco Arsego de, Celeste, Roger Keller, Schneider, Aline Petter, Campani, Darci Barnech, Piccinini, Lívia, Ramos, Maurem, Sattler, Miguel Aloysio, Oliveira, Paulo Antonio Barros, Lewgoy, Alzira Maria Baptista
• Format: Journal Article
• Language: English
• Published: Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade 13.04.2011
• Subjects: Desigualdades em Saúde; Meio Ambiente; Saúde da População Urbana
• ISSN: 1809-5909; 2179-7994
• DOI: 10.5712/rbmfc6(19)151

Os ambientes psicossocial, econômico e físico, nos quais se nasce, cresce, vive e trabalha, afetam a saúde e a longevidade, tanto quanto o fumo, o exercício e a dieta. A atenção individual à saúde não é suficiente para prevenir ou controlar os efeitos das más condições ambientais. Evidências históricas e atuais apontam para o agravamento das condições de saúde das populações mais pobres, acompanhando processos de urbanização rápida. Esperadamente, o envelhecimento populacional num ambiente urbano de desigualdade social deverá agravar a situação de saúde da população mais pobre, resultando em mais sofrimento e em perdas econômicas para o país. Com base nestas justificativas, um grupo de professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul se organizou, via extensão universitária, para contribuir com a discussão e as iniciativas nacionais de intervenção sobre a saúde urbana. Os projetos do grupo abarcam: o debate sobre o impacto potencial de iniciativas privadas e políticas públicas setoriais (de habitação, saneamento, transporte, educação, inovação tecnológica, sustentabilidade ambiental etc.) na saúde urbana; a produção e divulgação de conteúdos sobre determinantes sociais e ambientais da saúde; a produção e disseminação dos indicadores de desigualdade social dos determinantes da saúde; a formação de recursos humanos; e a participação em redes sociais. A apresentação pública deste projeto cumpre o objetivo de contribuir desde já com essa discussão.