DOENÇA LINFOPROLIFERATIVA PÓS-TRANSPLANTE EM TONSILAS PALATINAS: RELATO DE CASO E REVISÃO DE LITERATURA

Objetivos: Enfatizar a importância do exame otorrinolaringológico e da biópsia de amígdalas no tratamento dessa doença potencialmente fatal. Métodos: Avaliamos, com base em ferramentas de busca do PubMed e do Google Scholar, estudos sobre Doença Linfoproliferativa Pós-transplante (DLPT), tendo sido...

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Published inBrazilian Journal of Transplantation Vol. 16; no. 2; pp. 1760 - 1763
Main Authors Lima, Marcela Silva, Becker, Helena Maria Gonçalves, Oliveira, Isamara Simas de, Rodrigues, Danilo Santana, Franco, Letícia Paiva, Nunes, Flávio Barbosa
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Associação Brasileira de Transplante de Órgãos 01.03.2013
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ISSN2764-1589
2764-1589
DOI10.53855/bjt.v16i2.161

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Summary:Objetivos: Enfatizar a importância do exame otorrinolaringológico e da biópsia de amígdalas no tratamento dessa doença potencialmente fatal. Métodos: Avaliamos, com base em ferramentas de busca do PubMed e do Google Scholar, estudos sobre Doença Linfoproliferativa Pós-transplante (DLPT), tendo sido selecionados dados internacionais de 19 diferentes estudos. Discussão: DLPT é uma complicação rara, porém potencialmente fatal após transplante de órgãos sólidos. O risco de DLPT varia com a idade do receptor, a soropositividade do doador e receptor do orgão para o vírus Epstein-Barr, o tipo de órgão transplantado e a intensidade da imunossupressão. Neste relato de caso, o paciente era jovem, do gênero masculino, submetido a transplante renal um ano antes do aparecimento dos sintomas nas amígdalas. O diagnóstico raro de DLPT nas amígdalas pode estar associado à sua não realização precoce. Quando os fatores de risco e o aspecto das amígdalas são considerados e a biópsia destas realizada, o tratamento é realizado com boa e rápida resposta. DLPT pode ser tratada com sucesso na maioria dos pacientes através da diminuição da dose de imunossupressores e da administração de agentes antivirais. Conclusão: A apresentação da DLPT tonsilar é raramente descrita na literatura e o conhecimento a respeito da evolução clínica, manifestações histológicas ou fatores prognósticos ainda é limitado. Assim, nos pacientes pós-transplante esse diagnóstico deve ser lembrado e tratado o mais precocemente possível. Alguns autores recomendam rotineiramente avaliação otorrinolaringológica periódica desses pacientes.
ISSN:2764-1589
2764-1589
DOI:10.53855/bjt.v16i2.161