RIBBOND® COMO ALIADO NA REABILITAÇÃO DE DENTES SEVERAMENTE DESTRUÍDOS: EFICIÊNCIA E APLICAÇÕES CLÍNICAS

• Published in: Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences Vol. 7; no. 9; pp. 579 - 588
• Main Authors: Sacchi Ferreira, Julia, Mansano, Emilly, Alves De Melo, Maria Camila, Dos Santos Leal, Bianca Caroline, ROMERO FELIZARDO, KLISSIA
• Format: Journal Article
• Language: English
• Published: 11.09.2025
• ISSN: 2674-8169; 2674-8169
• DOI: 10.36557/2674-8169.2025v7n9p579-588

A restauração de dentes com extensa perda estrutural, especialmente após tratamento endodôntico, continua sendo um desafio clínico na Odontologia. Tradicionalmente, recorre-se a pinos metálicos e coroas protéticas que, embora eficazes, exigem remoção significativa de tecido dentário remanescente, podendo comprometer a integridade da estrutura radicular e aumentar o risco de fraturas catastróficas. Com a evolução dos materiais restauradores e a consolidação da adesão como base do tratamento conservador, surgiram novas abordagens fundamentadas nos princípios da biomimética. Essas técnicas visam restaurar o dente mimetizando sua estrutura e função originais, respeitando os limites biológicos e mecânicos naturais. Entre essas inovações, destaca-se o uso de compósitos reforçados com fibras (como o Ribbond®), que apresentam módulo de elasticidade semelhante ao da dentina, favorecendo a dissipação de forças e aumentando a resistência à fratura. Além disso, há uma crescente preocupação com o “ciclo restaurador repetitivo”, no qual cada nova intervenção demanda mais desgaste estrutural e aproxima o dente da perda definitiva. As técnicas biomiméticas, ao focar na preservação da estrutura dentária e na restauração funcional por meio de adesão e reforço estrutural interno, como o uso de fibras, apresentam-se como alternativa promissora para aumentar a longevidade das restaurações e reduzir falhas. Assim, investigar a aplicação clínica desses protocolos e materiais, bem como compreender sua influência na resistência e durabilidade dos dentes restaurados, justifica-se pela necessidade de oferecer tratamentos mais conservadores, previsíveis e biologicamente respeitosos.