Optimizing prognosis in atrial fibrillation: A call to action in Portugal

• Published in: Revista portuguesa de cardiologia Vol. 40; no. 8; pp. 595 - 605
• Main Authors: Ferreira, Jorge, António, Natália, Cortez-Dias, Nuno, Gonçalves, Luciana Ricca, Sargento-Freitas, João, von Hafe, Pedro, Gil, Victor
• Format: Journal Article
• Language: English
• Published: Elsevier España, S.L.U 01.08.2021; Elsevier
• Subjects: Acidente vascular cerebral; Atrial fibrillation; Bleeding; Fibrilhação auricular; Heart failure; Hemorragia; Insuficiência cardíaca; Stroke; Heart failure; Stroke; Atrial fibrillation; Fibrilhação auricular; Hemorragia; Insuficiência cardíaca; Acidente vascular cerebral; Bleeding
• ISSN: 0870-2551; 2174-2030
• DOI: 10.1016/j.repc.2020.07.011

Atrial fibrillation (AF), the most common arrhythmia in the adult population worldwide, represents a significant burden in terms of cardiovascular mortality and morbidity and has repercussions on health economics. Oral anticoagulation (OAC) is key to stroke prevention in AF and, in recent years, results from landmark clinical trials of non-vitamin K oral anticoagulants (NOAC) have triggered a paradigm shift in thrombocardiology. Despite these advances, there is still a significant residual vascular risk associated with silent AF, bleeding, premature sudden death and heart failure. The authors review AF epidemiologic data, the importance of new tools for early AF detection, the current role of catheter ablation for rhythm control in AF, the state-of-the-art in periprocedural OAC, the optimal management of major bleeding, the causes of residual premature death and future strategies for improvements in AF prognosis. A arritmia mais comum na população adulta em todo o mundo, a fibrilhação auricular (FA), contribui decisivamente para a elevada mortalidade e morbilidade cardiovascular, com repercussões na economia da saúde. A anticoagulação oral (ACO) é a chave para a prevenção do acidente vascular cerebral na FA. Nos últimos anos, os resultados dos grandes ensaios clínicos com os ACO não antagonista da vitamina K mudaram o paradigma na trombocardiologia. Apesar deste avanço, o risco vascular residual associado à FA silenciosa, hemorragia, morte súbita prematura e insuficiência cardíaca continua a ser significativo. Os autores fazem uma revisão dos dados epidemiológicos da FA, a importância das novas ferramentas para a deteção precoce da FA, o papel atual da ablação por cateter no controlo do ritmo na FA, o estado da arte na ACO periprocedimento, a gestão ideal de hemorragias graves, as causas de morte prematura residual e estratégias futuras para a melhoria do prognóstico da FA.