The person with heart failure in the perspective of finitude: an understanding in the light of Martin Heidegger

• Published in: Revista Gaúcha de Enfermagem Vol. 46; p. e20240322
• Main Authors: Souza, Lorena Campos de, Flor, Amanda Caboclo, Sousa, Thiago Martins de, Mortari, Luigina, Cestari, Virna Ribeiro Feitosa, Salvetti, Marina de Góes, Pessoa, Vera Lúcia Mendes de Paula
• Format: Journal Article
• Language: English; Portuguese
• Published: Brazil Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2025
• Subjects: Adult; Aged; Aged, 80 and over; Attitude to Death; End-of-Life Care; Female; Fenomenology; Heart Failure; Heart Failure - psychology; Hermeneutics; Humans; Male; Middle Aged; Nursing
• ISSN: 0102-6933; 1983-1447
• DOI: 10.1590/1983-1447.2025.20240322.en

ABSTRACT Objective: To understand the experience of finitude from people with advanced-stage heart failure. Method: Phenomenological study conducted in a tertiary referral hospital in cardiology, in Fortaleza - CE, from August to October 2022. The participants were 11 patients with advanced-stage heart failure. Data collection was conducted through semi-structured interviews, and the speeches were recorded and transcribed for analysis using Heideggerian hermeneutic circle. Results: Of the 11 participants, eight were men; ages ranged from 43 to 82 years. The results were processed through the hermeneutic reduction process, which allowed the construction of two categories: (1) Being-with the other in heart illness and finitude, consisting of meanings related to the patients’ physical conditions, their limitations and possibilities, and their interpersonal relationships, (2) The construction of being-toward-death, in which patients spoke about their fears, anxieties, perceptions, and concerns in the face of finitude. Final considerations: The person with heart failure in the perspective of finitude experiences a phenomenon marked by the lack of information about the severity of the disease and the proximity of the end, which hinders the communication of their needs and conscious choices, resulting in an inauthentic existence. RESUMEN Objetivo: Comprender la experiencia de finitud de las personas con insuficiencia cardíaca avanzada. Método: Estudio fenomenológico realizado en un hospital terciario de referencia en cardiología, en Fortaleza - CE, de agosto a octubre de 2022. Los participantes fueron 11 pacientes con insuficiencia cardíaca en fase avanzada. La recolección de datos se realizó mediante entrevistas semiestructuradas, y los discursos fueron grabados y transcritos para su análisis mediante el círculo hermenéutico heideggeriano. Resultados: De los 11 participantes, ocho eran hombres; las edades oscilaron entre 43 y 82 años. Los resultados se procesaron a través del proceso de reducción hermenéutica, lo que permitió la construcción de dos categorías: (1) Ser-con el otro en la enfermedad cardíaca y la finitud, constituida por los significados relacionados con las condiciones físicas de los pacientes, sus limitaciones y posibilidades, y sus relaciones interpersonales, (2) La construcción del ser-para-la-muerte, en la cual los pacientes hablaron sobre sus miedos, ansiedades, percepciones y preocupaciones frente a la finitud. Consideraciones finales: La persona con insuficiencia cardíaca en la perspectiva de la finitud vive un fenómeno marcado por la falta de información sobre la gravedad de la enfermedad y la proximidad del final, lo que dificulta la comunicación de sus necesidades y elecciones conscientes, resultando en una existencia inauténtica. RESUMO Objetivo: Compreender a experiência de finitude de pessoas com insuficiência cardíaca avançada. Método: Estudo fenomenológico realizado em hospital terciário de referência em cardiologia, em Fortaleza - CE, de agosto a outubro de 2022. Os participantes foram 11 pacientes com insuficiência cardíaca em fase avançada. A coleta de dados deu-se mediante entrevista semiestruturada e os discursos foram gravados e transcritos para análise por meio do círculo hermenêutico heideggeriano. Resultados: Dos 11 participantes, oito eram homens; a idade variou entre 43 e 82 anos. Os resultados foram trabalhados por meio do processo de redução hermenêutica, que permitiu a construção de duas categorias: (1) Ser-com o outro no adoecimento cardíaco e finitude, constituída pelos significados relacionados às condições físicas dos pacientes, suas limitações, possibilidades e relações interpessoais, (2) A construção do ser-para-a-morte, na qual os pacientes falam sobre seus medos, angústias, percepções e preocupações diante da finitude. Considerações finais: A pessoa com insuficiência cardíaca em perspectiva da finitude vive um fenômeno marcado pela ausência de informação sobre a gravidade da doença e proximidade do fim, o que dificulta a comunicação de suas necessidades e escolhas conscientes, resultando em uma existência inautêntica.